quinta-feira, 12 de novembro de 2009

E daí ser diferente?

Hoje eu concluí definitivamente mais uma edição do jornal Formigão, a quarta e sinceramente, acho que este vai ser o melhor de todos até agora. O conteúdo está variado e acho que o pessoal vai curtir e a parte gráfica ficou caprichada pelos colegas, que mandaram muito bem também. O pessoal que lê este blog é privilegiado, porque eu sempre vou adiantar um pouquinho do que vai sair só na segunda-feira no Formigão. Viram o título desse post? Pois é, esse é um dos assuntos em discussão no Formigão 4. Qual o problema de se vestir diferente ou agir fora daquilo que é considerado normal?


Tem uma galera que enfrenta uma coisa chata nas ruas por causa das roupas e tal - o preconceito e a discriminação, que é uma espécie de irmã pior do preconceito. São os emos. Inspirados em um estilo que nasceu através da música, o pessoal desfila pelas ruas com seus cortes de cabelo estilosos, maquiagem nos olhos, roupas pretas, piercings e outros acessórios que marcam este grupo. E acreditem, só por isso, eles sofrem preconceito e às vezes tem gente que até compra briga por isso ou os chama de veados. É... Também acho uma palhaçada. Isso é uma espécie de bullying também, quando a brincadeira acaba passando do normal.


Mas uma coisa precisa ser dita. O cara tem que ter muita atitude pra se vestir como emo ou pra ousar ser diferente. Tem que estar pronto para ser criticado e motivo de chacota. E isso não é pra qualquer um. Eu sinceramente tenho uma certa dificuldade pra lidar com esse tipo de coisa, com o tempo eu fui melhorando e aprendendo a driblar melhor as críticas. Mas isso realmente não é nada fácil.


E pra sentir na pele um pouco do que esse pessoal enfrenta todos os dias quando decide ir pras ruas, eu decidi me vestir um pouco diferente do normal nos últimos dois dias. Incrível, nas ruas, ninguém chega a falar nada. Mas o pessoal do trabalho, que está acostumado com um visual normal, estranhou e lógico ficou fazendo piadinhas porque eu resolvi colocar uma gravata por cima da camiseta. Respondi que é moda (e é mesmo, eu sei porque acesso uns links sobre esse assunto). E mesmo assim a avalanche de piadinhas não parava. Tomara que um dia as coisas mudem e que o diferente seja normal. Ou não, tomara que nada seja normal, ou que tudo seja diferente. Vai saber. Só sei que preconceito e discriminação não têm nada a ver e é essa a mensagem que o Formigão tenta passar nessa edição. Ah, além de falar de festas, vestibular, jogos e outros assuntos interessantes. Abraço a todos e boa leitura.


2 comentários:

Unknown disse...

prabéns Vinicius pela forma que escreveu um problema vivido pela maioria das pessoas a discriminação!! afinal o que tem demais ser diferente.. viva as diferenças:)... continues assim mesclando um pouco de tudo, sucesso garoto!

Dionas Ayres Boeck disse...

Eu adimiro muito essa galera pois não é fácil aguentar piadinhas todos os dias. parabéns pela matéria.