Agora é final de expediente, o que resta são algumas ideias buscadas para a próxima edição do Formigão. Acho que vou focar em relacionamentos, desde a conquista até os estresses da rotina e contar as experiências de alguns jovens. Nessa edição também vou colocar mais alguns lances sérios, mas prefiro não antecipar ainda e deixar a surpresa pra quando sair a edição de fevereiro. E outras pautas vão surgindo antes de dormir, depois que eu chegar em casa, mais uma vez cansado, e me atirar na minha cama, ligar meu rádio e ouvir canções inspiradoras. Aí eu anoto esses toques no celular, como se escrevesse uma mensagem pra mim mesmo.
Final de expediente é sempre uma experiência interessante, se a gente parar e observar o que está acontecendo. Sobramos eu e o professor ainda na redação. Ele se dedica ao fechamento do jornal, me mostra a foto escolhida pra capa e é justamente uma que fiz de duas meninas lindas, na beira de uma piscina. Uma pauta típica de verão, um texto singelo sugerindo o convívio com a família e os amigos no aconchego dos clubes da cidade.
Daqui a pouco eu saio do jornal e vou pra casa pensando no dia seguinte e nas matérias que vou ter que fazer. Incrível, respiro trabalho por um bom tempo e quando paro de escrever as matérias do dia seguinte venho aqui escrever essas bobagens ao invés de ir descansar. Eu gosto de escrever, é um exercício de expor ideias contra mim mesmo, uma discussão solitária onde eu sempre acabo tendo razão. Até pode parecer engraçado, e no fundo é, mas experimenta se provocar de vez em quando pra ver o quanto é interessante. Neste momento, tento me provocar a acreditar que preciso de Deus, mas não como fazem aqueles pastores que vendem bíblias na tevê. Tendo me provocar a aceitar a importância de sua existência na minha crença. Imagino se minha vida pode melhorar se eu aceitar a ajuda dEle, mas ainda não cheguei a uma conclusão.
Acho que sou o contrário de egoísta porque na verdade não desejo que ele olhe por mim, mas sim pelos milhares de cidadãos desabrigados no Haiti, por exemplo, e toda pessoa que sofre diariamente pelos inúmeros problemas sociais no nosso país e em outros territórios, como a faixa de Gaza, em guerra constante. Ah, e por motivos religiosos. Como pode isso? Eu simplesmente não entendo...
Um comentário:
formigãaao aeee
Postar um comentário