Talvez por isso eu permaneça com o blog e esteja a cada dia mais perdendo tempo no Twitter, onde exerço meu livre direito de não querer agradar ninguém, lançando minhas opiniões e visões lógicas de um mundo que está cada dia mais abstrato. Ou onde simplesmente escrevo análises sem muito sentido ou piadas toscas. Aliás, o Twitter é uma criação fantástica no mundo das redes sociais, porque ele realiza tanto o sonho dos loosers, de serem ouvidos pelo resto do mundo, quanto dos playboys e patricinhas que só querem aparecer um pouco mais. E o Twitter democratiza as relações, pois lá quase todos são iguais – embora os famosos consigam mais fãs do que pessoas comuns. Quem diabos é comum em um mundo tão eclético?
Pois é, mas o Twitter e o blog são as formas que consigo encontrar para fugir da rotina, só que nem sempre isso adianta. Na tarde de ontem, quando o estresse prometia me render uma enxaqueca das mais terríveis, decidi abandonar o meu posto no trabalho para ir tomar um sorvete.
Cheguei lá à sorveteria, peguei minha notinha e pendurei a dívida de R$ 2,00 por um sorvete, sabor morango, daqueles de máquina e notei dois rostos conhecidos entre as dezenas de clientes. Os sorrisos foram convidativos para que eu me aproximasse e a conversa com aquelas amigas, que mais ouviam as asneiras que eu falava e comentavam sobre assuntos que eu boiava, me fez esquecer momentaneamente dos problemas e prazos do trabalho que eu precisava cumprir. Elas me ajudaram a quebrar a rotina e me lembraram do quanto pode ser importante sair do trabalho e ir para um boteco qualquer. Aliás, esse lance de sair do trabalho e ir para um boteco já foi um sonho, uma utopia de vida. E raramente eu coloco isso em prática.
O bom é perceber o quanto amizades corriqueiras podem nos ajudar a enfrentar chatices corriqueiras,. Valeu, Ana, gracias, Marília. Vocês foram uns amores me aturando, me perdoem se não agradeci antes...
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