terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Derrube as barreiras

Pare e pense: quantas vezes você ficou se cobrando e se chateando devido à quantidade de problemas que tinha para resolver. Trabalho, provas na escola, falta de grana pra pagar as contas, brigas com seu amor, com seus pais. É assustador pensar que das 24 horas do dia passamos seis delas dormindo e pelo menos outras quatro nos preocupando. Sobram 14 horas para viver. Se você trabalha ou estuda, vão acabar sobrando somente seis horas.

O tempo que temos para tudo é muito relativo. Ele pode correr, pode sufocar no meio do nosso orgulho, pode se arrastar na espera de um beijo. O tempo é uma prisão porque no fundo vamos acabar tendo pouco tempo para viver tudo que gostaríamos. Eu posso estar perdendo tempo agora escrevendo isso, quando poderia aproveitar com qualquer outra atividade. Mas por que escrevo? Porque me dá prazer, porque refletir sobre tudo isso me provoca e acredito que até mexa com minha adrenalina.

O importante é sabermos o que é importante. Trabalho, amor, conhecimento, lazer. Dá para escolher um só para se dedicar com mais intensidade, mas é bom beliscar um pouco de cada. Cada um vai trazer uma sensação diferente de realização, de plenitude. A mensagem que eu gostaria de compartilhar é que sejamos capazes de derrubar nossas barreiras. Nós temos defeitos que conhecemos e não admitimos para ninguém e nos agarramos tão forte a eles que ficamos presos. E esses defeitos, que podemos mudar, são as barreiras que nos impedem de sorrir. E só depende de nós alterarmos o rumo e ir por outro caminho, ou começar do zero, reinventar a nossa personalidade, por que não?!

Independente dos erros que tenhamos cometido até aqui e pelos quais poderemos ser por muito tempo julgados, sempre é possível parar. Eu sempre gostei da frase que afirma “errar é humano, insistir no erro é burrice” e pensando nela agora vejo o quanto ainda sou burro e sinto uma vontade enorme de mudar isso. E talvez, mas só talvez, um dia eu me orgulhe de ter tomado o rumo da minha vida, parando de reclamar dos problemas e aproveitando o pouco, muito ou vai saber quanto tempo eu tive para viver.

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