sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Onde encontrar a felicidade?


Por muito tempo, acreditei que a felicidade estivesse diretamente ligada à conquista de bens materiais, poder e ao acúmulo de riquezas. Eu gosto de pensar que sou velho, embora ainda tenha muito que aprender com amigos mais novos. Hoje, eu vejo com imensa alegria que muitas coisas que conquistei (as materiais principalmente) me trazem uma sensação momentânea de felicidade. São como uma droga que preciso sempre de uma dose maior. E a gente sabe como o vício acaba sendo destrutivo.

Noutros tempos, eu construí a tese de que a gente precisa de coisas que eu costumo chamar de pílulas da felicidade. Trabalho, amigos, família, amores. Eu usava essas pílulas como alicerce ou como cura para as dores da alma. E acaba que eu acho que nessas análises, que pode parecer pura perda de tempo, eu nunca encontrei a explicação do que vocês chamam felicidade. E olha que já procurei na bebida, nas festas, nos carnavais, nas sujas.
Acabei descobrindo que não preciso buscar a felicidade. O lance é fazer acontecer. 

Penso em mim como uma indústria, onde preciso implantar a melhor forma de gestão para ter a maior lucratividade possível com algum retorno social (eu gosto de ajudar os outros e acho muito sacana o capitalismo egoísta que vivemos, mas isso é só um desabafo que talvez seja cortado do texto, ou não). Assim, a minha meta é perder o mínimo de tempo possível com o que me faz mal.

E aproveitar ao máximo tudo aquilo que servia para me fazer feliz, jogos, festas, amigos, amigos, amor, trabalho, trabalho, amigos e trabalho. Vocês devem ter notado que repeti algumas coisas que estão na minha lista de prioridades e que não coloquei riqueza, dinheiro e poder na lista. Não preciso de nada disso para ser feliz, mas respeito quem busca. Respeitar as escolhas é uma forma de encontrar a felicidade e estancar um sentimento do mal que já me visitou, a dona inveja. E eu não procuro mais a felicidade. Ela que me encontre enquanto eu estiver por aí me divertindo. 

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