quarta-feira, 20 de maio de 2009

Temporada de venda de votos aberta (coluna publicada no Jornal do Povo)

O único período em que os nobres políticos resolvem se organizar de verdade é agora, esta etapa entre uma campanha e outra, quando eles precisam projetar alianças para chegar ao poder. Depois de atingir o desejo é só atirar as pernas em cima da cadeira e aparecer em fotos ao lado de uma ou outra obra.
Claro que tem um monte deles que não concorda com esse raciocínio, aliás, cada um com uma explicação melhor, mas deixemos as discordâncias de lado e vamos ao que realmente não interessa ao povo.
Está próximo mais um período eleitoral e para briga de cachorro grande, presidente, governadores, senadores, deputados... Alguém lembra em quem foi confiado o voto para esses cargos há quatro anos? Valeu a pena? Não concordou com nada e ainda achou um escândalo as denúncias que apareceram contra ele? E daí, você não fez nada, não cobrou, só ficou aí sentado reclamando do noticiário como se isso fosse suficiente, nem reclamar não consegue mais...
Infelizmente não temos aqui na região ninguém preparado para os cargos importantes no cenário estadual ou federal, aquele cara que ia chegar lá e minimizar nossos problemas, pelo menos brigar por isso. Não vejo o perfil em nenhuma personalidade política da região hoje. Pior ainda, nem credibilidade outros possíveis candidatos me passam. E alguns pensando em reforma política enquanto recebem grana de empresas para suas campanhas... A reforma que querem é de suas casas no exterior, o resto é conversa pra ganhar mais votos.
O que me preocupa ainda mais é o roubo dos nossos poucos votos, ou talvez desperdício. Que retorno tivemos dessa trupe que aparece aqui a cada três (sic) anos em fotos nos jornais dizendo que veio visitar a cidade? Alguém já notou que os urubus já estão sobrevoando a cidade de novo, ansiosos esperando a esperança do povo morrer para comerem seus votos um a um com algumas cestinhas básicas e promessas sem pé nem cabeça?
Lanço um desafio para nossa cidade por saber que ela não vai conseguir alcançar. Firmem consenso em torno de pelo menos quatro nomes dessa terra e levem eles para a Assembleia e o Congresso. E depois cobrem, não fiquem esperando que eles trabalhem por conta própria porque a maioria não faz isso!

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