Um dia desses no meio de uma conversa de MSN com um amigão meu, falávamos sobre nossos projetos de vida, nossas ambições e sonhos. É incrível, mas hoje em dia o consumismo faz as pessoas quererem ter tudo e comprar ilhas por todo o mundo. Na nossa conversa, que foi sincera porque dois caras jamais mentem um pro outro, eu percebi o quanto somos diferentes do resto do mundo. Temos sonhos simples eu e o Rall. Eu só pretendo seguir na minha carreira de jornalismo e cobrindo os lances da política de preferência numa city grande. Mas o sonho do Rall é simplesmente extraordinário, é quase uma poesia moderna de tão sincera e simplória. O Rall me disse assim: “eu tenho um sonho também. Morar em qualquer cidade descolada, trabalhar em casa e ganhando muita grana, de tardezinha tomar um café preto com um croquete em um boteco já tradicional e depois ir para a boemia e finalizar o dia fazendo amor com uma garota”.
Fala sério, é quase perfeito. Eu só não curto o lance de trabalhar em casa, porque o cara vai acabar se isolando demais do mundo, sei lá. É legal ter aquela coisa dos colegas contando piadas e do chefe te cobrando. Se bem que deve ser muito legal não ter chefe, mas aí a gente não aprende nada. Bueno, voltando aos sonhos, depois que ele contou isso eu comentei que nossos sonhos terminavam igual – porque no final do dia eu também queria fazer amor com uma guria.
Depois a gente entrou numas conversas com temas de baixo calão falando das nossas aventuras sexuais e de quando frequentávamos a zona. O Rall lembrou um dia desses que estava triste porque a “menina” que ele conheceu lá havia se casado e disse “ela não podia ter feito isso comigo”. E nós demos risada no MSN, aqueles uhaieauhaeiuheaiuhaeiueahi que na verdade jamais iriam se assemelhar a um som. Na verdade, os aheuiaehiuaeheauiheauihaei são nossas mãos dando risada (coisas da internet). Pois é, aí falamos em cerveja, mulheres, futebol e cerveja (não errei, falamos mais de uma vez de mulher e de cerveja).
Eu voltei pra minha casa com vontade de fazer amor com uma guria e ele ficou na casa dele com a mesma vontade. E me chamou de otário, dizendo que era indie. O que pra mim é coisa de veado, mas não importa: amigo meu não tem defeito, inimigo se não tiver eu arrumo um!
3 comentários:
"...voltando aos sonhos, depois que ele contou isso eu comentei que nossos sonhos terminavam igual – porque no final do dia eu também queria fazer amor com uma guria."
heuhsuheuhsuheuhs, capaz q não!
tá mto bom Viniii, como sempre né figurinha! pior que não tem coisa melhor que esses altos papos com velhos amigos!
beijão!
“trabalhar em casa e ganhando muita grana”
Destruiu a poesia e a simplicidade do sonho.
concordo muito com o pensamento do Rall!
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