sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Vida de jornalista





O início


Nessa vida de jornalista, vivi umas experiências bem interessantes. Cada dia é um aprendizado, é uma novidade, a gente se descobre e um mundo novo se revela. Hoje, eu escrevo textos mais direcionados pra gurizada por causa do Formigão, mas nem sempre foi assim. Antes de começar a escrever no Jornal do Povo, eventualmente eu rabiscava umas folhas dos cadernos com histórias estranhas que nasciam enquanto eu ouvia Aerosmith, Guns e outras bandas boas de 10 anos atrás.



Aprendizado


Mas na verdade, não escrevia bem, era só um monte de ideia perdida jogada no papel e pouca coisa dava pra entender. Talvez porque cabeça de adolescente é um mistério natural. Não só isso, não tinha nenhuma técnica brotando ainda também, o que existia era um gosto enorme pela leitura. E hoje, já saem textos mais razoáveis, embora haja um longo caminho a percorrer ainda.



Fatos históricos


Voltando à vida de jornalista, os fatos históricos que vivi e presenciei, além de relatar, são experiências que jamais vão tirar de mim. Como repórter, acabo de registrar a abertura de mais uma Feira do Livro. Eu podia ter escrito um texto burocrático e ir embora mais cedo pra casa, mas preferi tentar passar exatamente o sentimento que ficou das palavras dos longos discursos proferidos naquele evento. Acho que é uma forma de valorizar a preparação que eles tiveram com esses textos. Ou não, somente cumpri minha missão com o leitor da forma correta.



As reportagens


Nessa vida de jornalista, acho que a reportagem mais interessante que fiz foi o dia da eleição do Sérgio Ghignatti como prefeito de Cachoeira. Não pelo significado em si, mas pelos ensinamentos que todos os dias que antecederam o resultado me passaram. E eu fui o primeiro cara a “achar” o prefeito e fazer a primeira entrevista. Pra mim isso tem um valor imensurável. A cobertura das sessões da Câmara, embora muitas vezes cansativa, também é outra parte do meu trabalho que gosto. A série de matérias que escrevi sobre as tratativas com a Corsan, a UFSM, a Granol também entram nessa lista. Porque são fatos que envolvem diretamente o desenvolvimento da cidade e isso me preocupa.



A mudança


A profissão mudou minha personalidade, minha visão de mundo, principalmente sobre política. E isso me transformou num cara indignado, que discute e cobra e sugere soluções. E eu quero continuar um jornalista, ainda que graças ao STF, quero seguir aprendendo. E é por isso que hoje eu decidi permanecer no Jornal do Povo e à frente do Formigão. Vou me puxar um pouco mais.

3 comentários:

AWWF disse...

é por essas e outras que eu queria ser jornalista no futuro também! Mas eu não escrevo muito bem, mas tu tem futuro como escritor Vini! hahahah

Rê Sellani disse...

Não tenho dúvida que tu só tem a crescer no teu trabalho e como pessoa Vi!Torço por ti todos os dias!!Grande beijo!!

Jimi! disse...

Com certeza, talento tem de sobra!