
O início
Nessa vida de jornalista, vivi umas experiências bem interessantes. Cada dia é um aprendizado, é uma novidade, a gente se descobre e um mundo novo se revela. Hoje, eu escrevo textos mais direcionados pra gurizada por causa do Formigão, mas nem sempre foi assim. Antes de começar a escrever no Jornal do Povo, eventualmente eu rabiscava umas folhas dos cadernos com histórias estranhas que nasciam enquanto eu ouvia Aerosmith, Guns e outras bandas boas de 10 anos atrás.
Aprendizado
Mas na verdade, não escrevia bem, era só um monte de ideia perdida jogada no papel e pouca coisa dava pra entender. Talvez porque cabeça de adolescente é um mistério natural. Não só isso, não tinha nenhuma técnica brotando ainda também, o que existia era um gosto enorme pela leitura. E hoje, já saem textos mais razoáveis, embora haja um longo caminho a percorrer ainda.
Fatos históricos
Voltando à vida de jornalista, os fatos históricos que vivi e presenciei, além de relatar, são experiências que jamais vão tirar de mim. Como repórter, acabo de registrar a abertura de mais uma Feira do Livro. Eu podia ter escrito um texto burocrático e ir embora mais cedo pra casa, mas preferi tentar passar exatamente o sentimento que ficou das palavras dos longos discursos proferidos naquele evento. Acho que é uma forma de valorizar a preparação que eles tiveram com esses textos. Ou não, somente cumpri minha missão com o leitor da forma correta.
As reportagens
Nessa vida de jornalista, acho que a reportagem mais interessante que fiz foi o dia da eleição do Sérgio Ghignatti como prefeito de Cachoeira. Não pelo significado em si, mas pelos ensinamentos que todos os dias que antecederam o resultado me passaram. E eu fui o primeiro cara a “achar” o prefeito e fazer a primeira entrevista. Pra mim isso tem um valor imensurável. A cobertura das sessões da Câmara, embora muitas vezes cansativa, também é outra parte do meu trabalho que gosto. A série de matérias que escrevi sobre as tratativas com a Corsan, a UFSM, a Granol também entram nessa lista. Porque são fatos que envolvem diretamente o desenvolvimento da cidade e isso me preocupa.
A mudança
A profissão mudou minha personalidade, minha visão de mundo, principalmente sobre política. E isso me transformou num cara indignado, que discute e cobra e sugere soluções. E eu quero continuar um jornalista, ainda que graças ao STF, quero seguir aprendendo. E é por isso que hoje eu decidi permanecer no Jornal do Povo e à frente do Formigão. Vou me puxar um pouco mais.
3 comentários:
é por essas e outras que eu queria ser jornalista no futuro também! Mas eu não escrevo muito bem, mas tu tem futuro como escritor Vini! hahahah
Não tenho dúvida que tu só tem a crescer no teu trabalho e como pessoa Vi!Torço por ti todos os dias!!Grande beijo!!
Com certeza, talento tem de sobra!
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