Não faço parte desse grupo de caras que admira mulher de vestido, com quilos de maquiagem, cremes e acessórios que mais as fazem parecer um balcão de amostra. Na verdade, quando uma mulher se enche de cremes, parece que o cara vai abraçar ela e a mulher escorrega pra fora da cama. Eu curto a simplicidade, traços sutis, detalhes que não precisam ser realçados com nenhum truquezinho de moda ou essas cirurgias malucas que têm por aí.
Ultimamente não inventaram nada mais interessante, sedutor e enganador do que essas roupinhas de ginástica que elas usam nas tardes ensolaradas pelas ruas centrais da cidade. Aquele desfile pra baixar meio quilo de gordura que sinceramente não sei onde elas enxergam é de mexer com o vivente.
Alguém já notou como aquelas calças coladinhas desenham os bumbuns de forma perfeita? Umas ficam durinhas, rebolativas, parece até uma sinfonia moderna. É uma imagem dos deuses. Ainda mais para a maioria dos homens, ou pelo menos uma boa parte deles, que enxerga as mulheres como se estivessem em um açougue. É algo como 10 quilos de coxa, um pedaço de maminha... Parece machista, não? É um lance cultural, tanto que em cada país existe uma preferência diferente.
Mas voltando às roupinhas de ginástica, que coisa mais linda, mais perfeita, que descoberta genial. Quem inventou essas calças justinhas merece um prêmio, merece uma data comemorativa.
É por causa dessas roupinhas de ginástica que alguns caras resolvem passear pelo centro da cidade depois de um expediente e parar em um barzinho para ver esses desfiles incríveis ao pôr-do-sol. Aliás, nada melhor que um barzinho, uma cerveja e algumas meninas desfilando com aquelas calças coladinhas, provocando sonhos e tensão nos marmanjos e comentários de todos os tipos. Viva as roupinhas de ginástica.
Um comentário:
af, 0 pra ti :*
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