segunda-feira, 8 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher: dança no Formigão

Hoje foi um dia especial pra mim, por uma série de ocasiões que tornam o meu cotidiano, ou a rotina do meu trabalho, absolutamente prazerosa. Acordei exatamente às 6h38min, dois antes do despertador tocar. A primeira coisa que fiz foi dar um beijo na minha namorada e dizer “parabéns, pelo teu dia, meu bem”. Acho que ela não ouviu, estava mergulhada em algum sonho bom, pois seu rosto transparecia um sorriso igual ao do dia que roubei um beijo dela pela primeira vez.

Rumei para o trabalho, cobrindo uma reunião na Prefeitura com representantes da cidade. Fiz questão de cumprimentar cada amiga e mulheres no caminho durante o dia, reforçando, que era eu quem me sentia parabenizado por fazer parte da vida delas. Pela primeira vez, o Dia Internacional da Mulher foi visto por mim com um olhar bem distante do machismo que minha cabeça conservadora sempre conservou.


Mas foi à tarde, bem no meio dela, por volta das 16h e alguns minutos, que percebi no olhar de uma mulher o prazer por um trabalho feito com amor e dedicação. Era o olhar que somente uma mulher apaixonada pela vida e pelo que faz tem. Um olhar de menina, admirada ao ver seus alunos dando entrevista para sair no próximo Formigão em uma matéria que abordo a dança. O rosto era da Kon, a jovem de preto no meio da foto. Na verdade, essa reportagem nasceu após algumas conversas que tivemos pelo MSN, mas isso não vem ao caso.


O importante é que a forma como a Kon olhava para os alunos era o mesmo olhar de uma mãe aos filhos, ou de uma irmã mais velha. Aquele olhar de quem cuida, se preocupa e se orgulha com o que faz. E isso lembrou a mim mesmo, com meu trabalho no único jornal teen da cidade. Sou apaixonado, louco, aficcionado pelo meu trabalho e pelos frutos que ganho com ele, amizades, lucros, cultura, informação. E um dos alunos da Kon, o Zeka, me perguntou sobre a profissão jornalista. Ele está interessado em ingressar na área e tal. O que eu posso dizer, cara, é que jornalismo não se aprende (não porque não peguei o diploma ainda), mas porque se vive, todos os dias.



As linhas de cima são minha homenagem a todas mulheres em geral, que tornam a vida dos homens melhor, não apenas quando lavam, passam e nos preparam o jantar (tinha que ter um pouco de machismo, né), mas pelos momentos maravilhosos que nos garantem aquele brilho no olhar, como o da Kon.


As linhas de baixo são palavras do Elton John que gostaria de oferecer a todas as leitoras.



Sua Canção

É um tanto engraçado este sentimento aqui dentro
Não sou do tipo de pessoa que consegue esconder facilmente
Não tenho muito dinheiro, mas se eu tivesse
Compraria uma grande casa onde nós dois poderíamos viver

Se eu fosse um escultor, mas poxa, não sou
Ou um homem que faz poções em um show ambulante
Eu sei que não é muito, porém é o melhor que eu posso fazer
Meu presente é minha canção e esta é para você

E você poderá contar para todo o mundo que esta é sua canção
Talvez ela seja bastante simples, mas agora que está terminada
Eu espero que você não se importe
Que eu tenha colocado em palavras
Como a vida é maravilhosa enquanto você está no mundo

Me sentei no telhado e retirei o musgo
Bem... Alguns dos versos me colocaram em uma encruzilhada
Mas o sol estava adorável enquanto eu escrevia esta canção
É para pessoas como você, que a mantém viva

Então perdoe-me se eu esquecer, mas estas coisas eu faço
Perceba que esqueci, se são verdes ou são azuis
De qualquer maneira, bom... o que eu realmente quero dizer
É que seus olhos são os mais doces que eu jamais vi
E você pode dizer a todos que esta é sua canção, espero


que não se importe que eu tenha colocado em palavras


quanto a vida é maravilhosa enquanto você está no mundo

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