Gosto de me surpreender e acho que a vida não tem graça se de vez em quando algo ou alguém não nos encher de curiosidade e excitação, seja por seu jeito ou por falar qualquer coisa interessante, ou simplesmente por um sorriso escancarado numa tarde de domingo. Gosto de inteligência e beleza, mas admiro muito a capacidade que as pessoas têm de se articular e defender seu ponto de vista, acho que não tem nada de interessante quando as pessoas apenas concordam com o que pensamos, embora, muitas vezes, isso possa ser também positivo.
É por isso que eu prefiro não guardar minhas impressões da vida, das pessoas, do dia ou até mesmo do trabalho. Eu prefiro ter opinião e expressar o que pensei ao invés de morrer pensando em como teria sido se eu tivesse falado o que acabaria escondendo... Deu pra entender essa última reflexão? Mais ou menos assim, prefiro falar a morrer com palavras engasgadas, porque muitas vezes as palavras podem desarmar, podem agradar ou mesmo desagradar, mas elas sempre vão provocar algum sentimento que vai retornar para mim.
Por exemplo, se eu escrever esse texto agora dizendo para você, caro leitor, o quanto estimo a sua presença neste blog apreciando esse texto ridículo, você vai se sentir lisonjeado e provavelmente irá dizer que gosta do que está escrito aqui. Sabe por quê? Porque eu te provoquei, ainda que inconscientemente, a dizer isso. Não sei se existe uma teoria sobre isso, mas essa é a minha. Quando você provoca a pessoa com um elogio, ela vai te retribuir provavelmente na mesma moeda. Então, não guarde suas impressões de alguém na próxima vez que se encantar. Ela vai saber olhar para as suas qualidades e vocês vão ficar numa linda troca mútua de elogios, se descobrindo e até conhecendo qualidades que nem imaginava possuir. Ah, pra finalizar, obrigado a todos que vieram elogiar esta edição do Formigão. Essa parceria de vocês me faz acreditar no caminho que estou seguindo e continuar por ele. Valeu, amigos e amigas.
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