E não entendo por que no seu olhar eu mergulho;
Ela revira as revistas que estavam na mesa...
E de nada mais nesses dias eu tenho certeza.
Ela chega contando altas histórias...
Enquanto tento esquecer lapsos da minha memória;
Ela grita comigo e pede atenção...
Eu olho para ela, que me estende a mão.
Eu sei que deveria beijar seus lábios agora.
Mas não entendo porque me olhando ela chora...
Ela se afasta, mas com toda simpatia,
com um jeito meigo e sincero que já foi meu um dia.
Nunca entendi como podia tanta beleza
Encantar, pirar e sacudir a minha cabeça
Talvez seja ilusão, ou talvez loucura
Coisas de uma mente confusa alucinada
Que não aprendeu a escrever poesia,
Mas que às vezes arrisca em uma noite escura.
Ela vai embora e eu me arrependo
De tudo que não disse, do que acabei não fazendo.
Acho que a perdi, e ela era única.
Vou embora para casa escutar qualquer música.
2 comentários:
juro que adoreii!
É camarada no ramo da poesia - já que no jornalismo não deu certo - consiguido superar o amigo!!!!
Postar um comentário