quinta-feira, 27 de maio de 2010

Não sei fazer poesia

Gosto do jeito que ela chega fazendo barulho...

E não entendo por que no seu olhar eu mergulho;

Ela revira as revistas que estavam na mesa...

E de nada mais nesses dias eu tenho certeza.

Ela chega contando altas histórias...

Enquanto tento esquecer lapsos da minha memória;

Ela grita comigo e pede atenção...

Eu olho para ela, que me estende a mão.

Eu sei que deveria beijar seus lábios agora.

Mas não entendo porque me olhando ela chora...

Ela se afasta, mas com toda simpatia,

com um jeito meigo e sincero que já foi meu um dia.

Nunca entendi como podia tanta beleza

Encantar, pirar e sacudir a minha cabeça

Talvez seja ilusão, ou talvez loucura

Coisas de uma mente confusa alucinada

Que não aprendeu a escrever poesia,

Mas que às vezes arrisca em uma noite escura.

Ela vai embora e eu me arrependo

De tudo que não disse, do que acabei não fazendo.

Acho que a perdi, e ela era única.

Vou embora para casa escutar qualquer música.

Destaque importante: minha criatividade estava péssima para escrever algo melhor. Perdi o show do Aerosmith em Porto Alegre, estou de luto hoje. Nos próximos posts, prometo melhorar.

2 comentários:

AWWF disse...

juro que adoreii!

ADROALDO BORBA disse...

É camarada no ramo da poesia - já que no jornalismo não deu certo - consiguido superar o amigo!!!!