quinta-feira, 1 de julho de 2010

Sou do tempo do Guns

Eu sou do tempo que as gurias se rasgavam para ver as fotos dos caras do Backstreet Boys enquanto a gurizada ficava em casa com o som alto tocando Nirvana, Metallica e Guns N Roses. Ainda lembro de quando o Justin Timberlake era só mais um em um grupo de band boy, as bandas de mauricinhos que eram febre no início dos 90s. Acho que ele fazia parte do N Sync ou Five. Ah, naquela época, também surgiu o fenômeno das Spice Girls, que eram cinco garotas com um corpo bonito onde apenas uma ou duas cantava realmente bem. Neste período a Shakira começou a aparecer direto no programa do Gugu - sim eu já perdi tempo assistindo aquela porcaria, mas era só por causa da prova da banheira com umas gostosas catando sabonete.

O interessante é ver que a maioria daqueles artistas desapareceu com o tempo. Os que eram realmente bons, caso da Shakira, permanecem no cenário do mundo pop. Aliás, hoje vivemos o momento Beyoncé e Lady Gaga e ainda tenho que aturar o talento indiscutível (??) do Justin Bieber. A primeira dessa lista está há bastante tempo no cenário pop, já que era uma das integrantes do extingo grupo Destiny’s Child. Gaga apareceu e parece que está reinventando a música, bombando exatamente no momento em que o mundo pop ficou órfão de seu maior ídolo – o Michael Jackson, que faleceu há um ano e alguns dias. Acho que a Gaga vai precisar passar pela prova do tempo, mas por enquanto é incrível o fato de conseguir emplacar uma música em cima da outra.

Aqui pelo Brasil, eu vejo as gurias chorando vendo o pessoal de bandas como a Fresno e NX Zero, que abriram caminho para novidades como Restart e Fake Number. Essas últimas deram uma mexida e coloriram o visal, mas mantiveram um pouco da tendência das músicas exageradamente românticas e chorosas, que marcaram o grupo cult. Se é bom, avalie você mesmo, porque eu ainda continuo ouvindo as músicas do Guns N Roses, pelo menos as clássicas, entre outras bandas que foram pintando nos últimos anos. Eu me alimento das músicas que tenham alguma mensagem e não aquelas que só repetem a mesma inutilidade do Rebolation, Rebolation, Rebolation, tion, tion...

Ultimamente, parei de ouvir músicas. Até arrisco a dizer que estou desatualizado. Na verdade, sempre gostei de fuçar pela internet e descobrir bandas que prometiam algum sucesso, como aconteceu quando ouvi um single do Nickelback há alguns anos. A banda era desconhecida. Ali em 2008, se consagrou entre os ianques. Foi só aí que eu parei e conheci os clipes, e passei a gostar ainda mais do trabalho dos caras. Agora, vou escutar alguma coisa do Capital Inicial e lembrar do tempo em que eu cantava as músicas da Legião Urbana. Aliás, o Renato Russo é um fenômeno. Hoje eu vejo uma gurizada que nem viu ele vivo e anda por aí cantando “Faroeste caboclo”.



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