sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Twitter: a salvação dos nerds

Quem cresceu assistindo às sessões da tarde, onde sempre repetiam aqueles filmes de nerds que do nada se tornam os caras mais populares da escola deve entender o quanto é incrível a existência do Twitter. Além de todas as maravilhosas funções que essa rede social possui, ele tem o poder de fazer todo o mundo enxergar aquele cara que fica no fundo da sala de aula e que ninguém percebe.

O Twitter se transformou na salvação dos nerds, que abandonaram o vídeo game e desistiram (por alguns minutos) das aulas de matemática para mostrar seu imenso conteúdo naquele espacinho de 140 caracteres.

Diferente de redes sociais onde se privilegiam as fotos e informações sobre o estado civil dos usuários, caso do Orkut, no Twitter é preciso ter realmente algo interessante a dizer para ser pop. A menos que você já seja um rei do mundo da música ou uma estrela da televisão. Vale até se for ex-Big Brother, mas essa categoria só aparece como estrelas cadentes e normalmente desaparecem em seguida.

E por incrível que isso possa parecer, não tem jeito de disfarçar no Twitter. As gostosas, por exemplo, se tornam bruxas (só de vez em quando) quando colocam seus dedos para trabalhar no teclado. E os nerds fazem a festa, desfilam seu conhecimento por todos assuntos, conseguem fazer piadas espontâneas e, mais incrível ainda, engraçadíssimas. E isso pode se multiplicar para todo o mundo, com a possibilidade de replicar uma frase, um pensamento. Agora, imagina isso para aquele cara que nem era ouvido, que nunca abriu a boca para chegar em uma garota. Sim, o Twitter é sensacional por conseguir este milagre, este avanço tecnológico.

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

A força inconsciente

A morte da mãe transformou a vida do ainda jovem Eduardo. O câncer se transforma numa doença tão aterrorizante que é capaz de contagiar todos os familiares da vítima. E aos 19 anos, já na transição da adolescência para a maturidade, isso afetou diretamente o comportamento pessoal do garoto. Foi obrigado a interromper a faculdade para se dedicar ao trabalho como garçom em uma pizzaria. O pai, viciado em drogas, roubou as economias da família e foi embora da cidade com uma prostituta.

Durante um ano, Eduardo se interessou por uma menina que ia até a pizzaria com os amigos e o noivo – um sujeito da alta classe da cidade. Eduardo não conseguia esconder o interesse pela beleza ultrajante da garota, decorada por um sem número de acessórios, entre colares, anéis e pulseiras. Quando a servia, mesmo nos dias mais cansativos, ele conseguia manter sempre um sorriso estampado no rosto.

Em um dia, o noivo de sua musa deixou uma gorjeta maior junto com o pagamento. Era uma nota de 100 reais para uma conta de pouco mais de 30. O rapaz estava abrindo a porta do carro quando Eduardo foi devolver o troco. A resposta: “não precisa, garoto. Guarda pra comprar uma bebida”. Eduardo agradeceu e disse que não era necessário. Arrogante, o noivo pegou o dinheiro e foi até a gerência da pizzaria e pediu a demissão de Eduardo por que estava se sentindo ofendido.

No dia seguinte, Eduardo ouviu do chefe que deveria aceitar as próximas gorjetas em seu novo emprego. O gerente se desculpou por não poder mantê-lo para não perder um bom cliente.

Um mês depois, o garoto se arranjaria como serviços-gerais em uma grande empresa. Pensou em sair logo no quinto dia, ao descobrir que a empresa era comandada pelo pai do homem que o demitiu do último emprego. Aconselhado por um colega, acabou não o fazendo.

Em seu primeiro mês de trabalho, Eduardo se destacou como o melhor vendedor e seria premiado em uma reunião tradicional da empresa. Coube ao seu desafeto entregar o prêmio. “Parabéns, você mereceu”, disse o homem, claramente por obrigação. Naquele momento, uma força inconsciente se manifestou, fazendo com que Eduardo iniciasse um breve discurso. “Eu mereci. Em um mês de trabalho, superei minhas metas, ajudei meus colegas e dei o melhor de mim pela empresa, enquanto o senhor criticava seus funcionários, chamava-os de incompetentes para que vendessem mais e ameaçava-os de demissão. Eu mereço este prêmio, mas não quero atuar em uma empresa onde os chefes de outros setores não merecem nem as cuecas que usam, abusando de seu poder para prejudicar pessoas que nem conhece. Então, muito obrigado”. A garota por quem Eduardo havia se apaixonado estava presente e assistiu a cada pequena palavra. Dias depois ela soube que Eduardo fora demitido por causa de seu noivo e rompeu o relacionamento. Ela foi procurar por Eduardo em sua casa, mas uma vizinha falou que ele estava no cemitério. “Nossa, não acredito que ele se suicidou”, pensou a garota, virando as costas. A morte inesperada da mãe fez com que o rapaz nunca desistisse quando uma oportunidade batia à sua porta.

Meses depois, a garota encontra Eduardo como gerente de uma empresa de informática noutra cidade. Ela pede desculpas, ele não aceita. “Você nunca teve culpa da minha demissão. Mas se quiser almoçar comigo hoje eu aceito”.

domingo, 24 de outubro de 2010

Stand up - Ser gordo não é mole

Eu nunca pensei que ser gordo pudesse me ajudar em alguma coisa na vida que não fosse fazer sombra pros outros. E aí eu aproveitei essa banha toda pra ficar parado fazendo piadas em cima de um palco. O foda é que eu nunca sei se as pessoas estão rindo do que eu falo ou do tamanho da minha barriga. Eu preciso confessar que às vezes eu deixo de sair de casa porque estou gordo demais. É chato porque moro perto de uma escola. Eu sempre vejo as mães de umas criancinhas apontando para mim e falando pros filhinhos: “tá vendo, por isso a mamãe fala pra você não comer demais”. É triste, juro.

O pior mesmo foi quando rompi a barreira dos 100 quilos. Eu nem imaginava que eu perderia meus pés por causa disso. É sério: eu não os vejo quando estou ereto. Aliás, tem outra coisa que também não vejo quando estou de pé, mas deixa isso pra lá. Mas garanto que as primas dos palhaços que deram risada estão vendo toda noite.

Pois é, mas o mais difícil é arrumar uma mulher por causa da gordura. E quando conquisto uma gata, eu nunca consigo abraçar, porque vocês nem imaginam a distância que a garota precisa ficar por causa da barriga né. Não é fácil. Mais difícil ainda é fazer sexo, transar, afogar o canso, molhar o biscoito, essas coisas. No meu caso, seria afogar o rinoceronte, afundar a baleia. Eu tive uma ex-namorada que só queria ficar por cima. Ela me apelidou de cama elástica porque ela ficava pulando feito louca.E na primeira vez que fiz papai e mamãe com uma namorada, consegui deixar ela completamente sem ar. Não que eu seja bom de cama, ela realmente não conseguia respirar porque né...

Os meus amigos dizem que eu deveria mudar de emprego porque eu trabalho sentado e isso contribui para que eu engorde. Aham, aham. E eu achando que engordava porque comia igual um louco. Mas eu acabo de descobrir uma forma fácil e rápida de perder 60 quilos, só que eu não queria acabar o meu namoro. Mas eu tenho esperança de um dia acabar seco, bem magrinho, só que eu não sei quanto tempo leva pro nosso corpo se decompor depois que a gente morre.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Mulher gosta de provocar

Este texto nasceu no mesmo lugar onde foram desenvolvidas as teses que mais ajudaram no desenvolvimento do nosso país: a mesa de um bar. Talvez por isso, ela não faça muito sentido se você não tiver muita capacidade para entendê-la, assim como ninguém entende metade do que os nossos políticos dizem.

O expediente acabou por volta das 23h. Eu e um colega partimos direto para um barzinho para apreciar cervejas geladas. Entre a terceira e a sexta saideira, admirei algumas garotas que chegavam ao bar para comprar qualquer coisa. Comentei com ele sobre como as garotas só saem vestidas para nos provocar mesmo e essa estratégia é mais constante no verão e isso é maravilhoso. Notei isso depois de analisar os trajes de uma morena de cerca de 1,60 metro, coxas torneadas e cabelos lisos (obrigado, inventor da chapinha).

As roupas da garota eram cheias de mensagens convidativas, a começar pela blusa que não conseguia esconder a sua barriguinha, retinha, lisinha, branquinha. Mas não pálida, branca, uma maravilha. As calças desenhavam o bumbum (posso escrever bunda?) e ao mesmo tempo revelavam um pedacinho de uma tatuagem colorida, desenhada às costas da moça.

Acho que eram borboletas, que fizeram meu pensamento voar e pensar nessas sandices. Como eu sabia que ia esquecer estes pensamentos por culpa da cerveja, me certifiquei de anotá-los, pedindo para o garçom uma caneta. Meu colega pensou que eu mandaria um torpedinho para a menina, mas eu queria apenas testar a minha tese. Eu não quero insinuar que as garotas saem para caçar, como questionou meu colega que me advertiu sobre a existência de uma linha tênue que divide a vulgaridade e a exposição da beleza. Mas eu só consigo ter certeza que as garotas saem de casa para nos provocar depois de ver aquelas roupinhas simples tão estrategicamente vestidas. E pra vocês não acharem que isso tudo é mentira, fiz a foto do papelzinho onde anotei minhas impressões e coloquei aqui junto.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Garotas más

Elas usam roupas justas. Normalmente aqueles jeans apertados que deixam a paixão nacional (bunda) provocativa e uma blusinha curta, do tipo que deixa o umbiguinho à mostra. Aquelas barrigas decoradas por um piercing são um atentado à sanidade mental. As meninas más não se vestem para agradar os homens, elas usam roupas para enlouquecê-los.

Elas falam em códigos e possuem uma capacidade única de confundir. Garotas más fazem com que os caras pensem que estão as enrolando. Na verdade, eles já caíram como patinhos há muito tempo, provavelmente na segunda vez que elas ajeitaram o cabelo e olharam fixamente para eles, dando a impressão de que estavam interessadas.

Garotas más jamais se queixam, não lamentam, elas são indecifráveis. Garotas más não podem ser conquistadas, embora muitos caras as idealizem por uma vida inteira, enquanto cafajestes as querem por apenas uma noite. Garotas más não levantam a voz, nem se indispõe ou sofrem por amor. Garotas más não choram. Pelo menos até hoje, nenhuma foi vista chorando.

Elas inundam nossos pensamentos e desafiam nossa capacidade. Elas aumentam nosso apetite e aparecem em nossos sonhos. Garotas más não se importam se nós não ligamos no dia seguinte. Garotas más não saem para dançar, saem para fazer os trouxas dançarem. Garotas más não beijam os caras nas festas, nem ficam de gracinha na escola. Garotas más são discretas e não vão para a cama cedo. E só depois que vão para a cama é que se tornam garotas más.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Quebrando a rotina

O domingo que acaba de chegar ao fim foi mais um desses dias de trabalho cansativos, produção do Formigão, fotos que provavelmente vão acabar na capa e o tradicional estresse que tudo isso provoca. Aos poucos, vou percebendo o quanto se torna mais complicado escrever textos para agradar a gurizada. E também percebendo o quanto detesto agradar...

Talvez por isso eu permaneça com o blog e esteja a cada dia mais perdendo tempo no Twitter, onde exerço meu livre direito de não querer agradar ninguém, lançando minhas opiniões e visões lógicas de um mundo que está cada dia mais abstrato. Ou onde simplesmente escrevo análises sem muito sentido ou piadas toscas. Aliás, o Twitter é uma criação fantástica no mundo das redes sociais, porque ele realiza tanto o sonho dos loosers, de serem ouvidos pelo resto do mundo, quanto dos playboys e patricinhas que só querem aparecer um pouco mais. E o Twitter democratiza as relações, pois lá quase todos são iguais – embora os famosos consigam mais fãs do que pessoas comuns. Quem diabos é comum em um mundo tão eclético?

Pois é, mas o Twitter e o blog são as formas que consigo encontrar para fugir da rotina, só que nem sempre isso adianta. Na tarde de ontem, quando o estresse prometia me render uma enxaqueca das mais terríveis, decidi abandonar o meu posto no trabalho para ir tomar um sorvete.

Cheguei lá à sorveteria, peguei minha notinha e pendurei a dívida de R$ 2,00 por um sorvete, sabor morango, daqueles de máquina e notei dois rostos conhecidos entre as dezenas de clientes. Os sorrisos foram convidativos para que eu me aproximasse e a conversa com aquelas amigas, que mais ouviam as asneiras que eu falava e comentavam sobre assuntos que eu boiava, me fez esquecer momentaneamente dos problemas e prazos do trabalho que eu precisava cumprir. Elas me ajudaram a quebrar a rotina e me lembraram do quanto pode ser importante sair do trabalho e ir para um boteco qualquer. Aliás, esse lance de sair do trabalho e ir para um boteco já foi um sonho, uma utopia de vida. E raramente eu coloco isso em prática.

O bom é perceber o quanto amizades corriqueiras podem nos ajudar a enfrentar chatices corriqueiras,. Valeu, Ana, gracias, Marília. Vocês foram uns amores me aturando, me perdoem se não agradeci antes...

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Apenas palavras

Você pode usar as palavras de várias formas, tudo depende do efeito que deseja provocar. As suas palavras podem machucar alguém tanto quanto um soco na cara, daquele tipo que dói na hora e deixa marca, mas que você acaba esquecendo depois de uns dias. E as palavras podem ser ainda mais fortes e causar uma ferida menos superficial, do tipo que demora a curar e que arde sempre que é tocada. Tudo que é dito pode fazer você sorrir quando você usa as palavras com boas intenções, e mesmo quando você deixa de pronunciar o que tem vontade. Muitas vezes, você não pode falar o que pensa para não magoar alguém.

Porque as palavras também são capazes de arrancar lágrimas, de causar a depressão. Existem palavras mágicas e palavras simples. Existem palavras que não dizem nada, enquanto o silêncio algumas vezes é capaz de encerrar uma discussão. No cotidiano, as mais usadas são as palavras automáticas, aquela tradição de cumprimentar e perguntar se tudo está bem. São poucas as pessoas com sensibilidade suficiente para usar, e com sinceridade, algumas palavras mágicas. Entre estas, as que deveriam estar mais presentes no vocabulário de todo mundo são “por favor”, “muito obrigado”, e “me desculpe”, assim como demonstrações de afeto do tipo “amo você” ou exageros sinceros como “minha vida não seria nada se você não existisse”. Sem as palavras, o que seria da poesia? Sem as palavras, a música não acalmaria... Sem as palavras, como você faria para demonstrar o seu amor? E a sua raiva, por que você a coloca para fora em forma de palavras? Um dos maiores segredos do universo está ligado ao jeito como as palavras são usadas e à capacidade que o ser humano tem de não usar nenhuma. Tente sufocar suas palavras no momento de raiva, e use-as em abundância nos momentos de amor. A forma como você coloca, posiciona, pensa e distribui as suas palavras é o que diferencia você do resto do mundo. Cuidado quando empenhar sua palavra, atenção nas palavras dos outros, grave as frases do seu amor, lembre dos conselhos dos seus pais, aprenda os ensinamentos do seu professor e respeite o que diz o seu patrão. Use algumas dessas palavras como guia, como lição, copie-as para twittar um dia, ou simplesmente as esqueça até que eu seja capaz de usar as palavras para um post melhor que este.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Ninguém vai te machucar

Onde foi parar aquele amor de novela? Será que ninguém notou que você estava chorando e seu coração até parou por um momento? Não desista agora, faça-o sorrir novamente. Jogue o cabelo para o lado e o encare por trás daqueles óculos embaçados. Não desista agora, faça-o querer você novamente. Se você tentar amar, vai acabar se ferindo.

Mas se não tentar vai viver sempre achando que poderia ter sido mais feliz. Esqueça essa sua mania de se culpar e se questionar. Onde foi parar aquela loucura espontânea? Será que ninguém notou que o amor ainda não morreu? Não desista agora, ressuscite. É possível e você sabe que consegue. Segure a minha mão e vamos juntos, não olhe para o chão. Nós vamos voar. Será que ninguém notou que nós estamos aqui em cima? Não desista agora, vamos chegar aos céus.

Onde foi parar aquele sonho mais maluco onde tudo sai perfeitamente? Será que você não notou que se pode sonhar, seus sonhos também podem se realizar? Não desista agora, estamos quase chegando, veja como é lindo o mundo aqui de cima. Onde ninguém pode machucar você, onde você não está menor do que ninguém, onde tudo é possível.

Onde foi parar aquela vontade de gritar? Será que ninguém notou que sua voz arrebentou todos os cristais da casa? Não desista agora, vamos voltar aonde tudo começou. Acorde. Não deixe de ligar agora para dizer que o ama. É a sua última chance, não desista agora. Onde foi parar o celular?

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

O melhor é comer galinha mesmo

Posso afirmar tranquilamente que nunca tive dificuldades de aprendizagem no maravilhoso mundo do sexo. Aliás, logo na primeira vez, a minha mão se saiu muito bem e eu nem dei vexame público. Aliás, eu não sei vocês, mas juro que nunca fui pego no banheiro com as calças na mão. Ok, não eram as calças que estavam na minha mão, enfim. Mas acho que muito guri já ficou na dúvida se era mesmo verdade que nascia pêlos nas mãos por causa do sexo solitário. Aliás, solitário o escambal porque sempre tem uma revistinha de sacanagem ou um vídeo com aqueles gemidos do tipo yes, yes, yes, ou então aqueles apelos para Deus e minha nossa senhora.

Lembro que quando eu era piá e tinha uns oito anos meu pai tava matando uma mulher no quarto do lado do meu e ela dizia. “Vai, vai, vai” e ele respondia “já tô indo, já tô indo”. E eu naquela merda pensando “porra, mas vou ficar sozinho aqui”. Eu poderia ter ficado traumatizado com essas coisas, mas preferia ficar espiando pela fechadura que era muito mais divertido. Tenho certeza que se já existisse câmera digital ou celular que faz vídeo naquela época eu seria um desses produtores ricos de filmes pornôs. Mas o tempo de brincar sozinho chegaria ao fim rapidamente.

É, foi rápido mesmo. Talvez os 37 segundos mais inesquecíveis da minha vida. O bom é que aos 15 anos você tem gás pra engatar a segunda marcha sem muito esforço. E mesmo que você afogue tentando religar, pode pedir para a parceira fazer aquela operação de primeiro-socorros conhecida como boca a boca. Claro que nesse caso é boca a... Melhor ficar quieto! Mas primeira vez é mesmo pra esquecer. Acho que o Maguila lembra até hoje da primeira vez que fez amor, com uma galinha. Ele contou essa história na televisão, se não me engano. Imagina a sensação de comer uma galinha sem garfos? Que cena ridícula. Eu lembro de um colega que foi flagrado numa fotografia, do tempo da revelação ainda, amando uma eguinha. A cena era curiosa, aquele guri franzino em cima de um banquinho e o animal ali, sem poder reclamar que tava doendo.

O bom é que depois da primeira vez você se apaixona, tenho certeza que todo mundo já ouviu falar no amor de pizza, pra não dizer outra coisa. Pra você ver a influência que o sexo tem na vida de alguém. Muito cara se apaixona quando transa pela primeira vez. Aliás, eu não duvido que daqui uns dias um maluco acabe pedindo a própria mão em casamento, porque as mulheres estão exigentes demais. Antes elas só queriam casamento, hoje o cara tem que ter o pai (com u, né), saber usar o dito cujo, ter dinheiro, um carro importado, um emprego estável... Quer saber, como era mesmo o nome daquela galinha do Maguila?