Sempre vai haver aquelas figurinhas que estão simplesmente desfilando no mundo e que mentem até na sua apresentação, no currículo, para conquistarem uma vaguinha no coração de alguém. Contratar alguém para amar é um negócio arriscado, porque mais do que dinheiro e expectativas de um crescimento no futuro, há uma mistura de sentimentos e nuances que precisam de muito jogo de cintura, capacidade para dialogar e resolver problemas para que as coisas realmente dêem certo.
Todos sabem que existe amor à venda por todos os preços. Também há vagas, poucas é verdade, para aquele amor gratuito, aquela coisa de dar a sorte e descobrir um talento antes do mercado. Este amor gratuito, talvez o mais adorável, é aquele cego, mas consciente – aquela coisa cuidadosa que inicia de um jeito avassalador e resiste às discussões mais apaixonadas sobre a concorrência no mundo amoroso. E uma das diferenças das vagas do mundo dos apaixonados deve ser o fato de que nele, quando você encontra um emprego para amar, acaba aparecendo uma oferta ainda maior de oportunidades, como uma chuva de promoções de carinho por uma noite.
E aí, cabe a você decidir o que vale mais a pena no mercado do amor: ficar com seu emprego estável, que lhe garante uma felicidade, que se não é intensa diariamente, ao menos lhe faz sorrir com frequência – ou se joga tudo para o alto e arrisca uma aventura ao desconhecido, onde qualquer coisa pode acontecer e você não tem o controle de nada. A decisão sempre vai estar ligada diretamente ao tipo de profissional que você é.
Um comentário:
Sensacional!
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