Já postei a coluna de hoje, é sobre fé, mas agora vamos falar de outra fé, aquela que a gente acaba perdendo todos os dias porque a vida é uma escola e tem gente que merece reprovação, não, não, não (eu já tinha terminado o texto e voltei nesse trecho pra colocar esses nãos).
Quero falar sobre simpatia e educação, mais especificamente sobre a falta disso. Talvez as pessoas não estejam prontas para perceber que não são a base que sustenta o mundo. Talvez quando foram para o pré, jamais tiveram um coleguinha que não deu bola se sua maletinha de lanche era aquela da propaganda de televisão ou só a sacolinha do Tischler com uma frutinha dentro arrumada pela mãe. Eu lembro disso, do gurizinho negro que me chamou para sentar do lado dele porque eu havia ficado introspectivo e com medo da escola.
A escola é uma merda quando não ensina lições básicas sobre convivência. Ou talvez seja culpa dos pais, simmmm, vamos colocar a culpa nos pais e na sua ausência, porque é claro que todo mundo sabe que crianças órfãs são mal educadas e antipáticas. Não, não e não (voltei de novo) Ser simpático não é uma convenção social, é uma necessidade. Educação então... Tem algumas coisas que ficam viajando na minha cabeça, e não são os meus cabelos cada vez mais compridos. Tipo agora, que vim pra casa ouvindo um som que não conhecia, é uma música gospel americana, Love, Jaeson Ma (procurem, se interessar).
Eu nem ia conhecer esse som, mas eu recebi ela no meu pen drive esses dias de um dos meus ex-alunos, ou melhor meu amigo. Um grande amigo. Tem pessoas que fazem a nossa dedicação por elas ter sentido. Há tempos eu vinha pensando sobre o que acontece com o carinho que a gente dá pra quem não dá valor, ou pra quem não merece. Mas ouvindo essa música e o questionamento sobre dar a nossa vida inclusive por quem nos odeia... E o exemplo da música, ouçam...
E se vocês leram essa bobagem até aqui tenham algo em que acreditar, porque a fé nas pessoas a gente perde, todos os dias. E é um egoísmo pensar que não vão perder a fé na gente também, então agora vou olhar pra dentro e parar de pensar nisso e noutras coisas loucas que ficam rodando aqui pedindo pra sair. E agora, exatamente agora, uma menina veio dizer que alguns textos meus a fizeram se sentir melhor quando estava mal. E eu esqueci como queria finalizar isso...
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