sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Cagando e andando pra Maya




Eu não assisti o final da novela que milhares, ou seriam milhões, de brasileiros malucos viram hoje à noite pra saber como ia terminar Maya. Putz, nem sei como se escreve isso, mas acho que é assim. Aliás, pra ser bem sincero, bem sincero mesmo, caguei e andei pra essa historinha repetitiva que a Glória Perez escreveu. Deve ser a mesma O Clone, ou o Cone, só com atores e personagens diferentes. Opa, alguns atores devem ser os mesmos. Na verdade, pra mim essa novela só serviu pra disseminar no Brasil a cultura indiana de uma forma estereotipada da pior forma, mostrando os costumes da minoria indiana (burgueses) e espalhar as músicas deles, que não faço ideia nenhuma do que querem dizer.
Eu acho que já posso ir pra Índia, pois parece que o pessoal só fala português lá. Ah, mais uma história de amor, de mocinho e bandido e de enredos que já cansaram a minha paciência há tempos. Mas estou contente, não sou o único maluco nesse mundo que não curte a novela. A 39ª pessoa que perguntei no meu MSN, o Jimi! – do Entertainmentblog (acessa aí http://www.entertainmentblog.blogspot.com/) também não estava vendo. Olha só: “não tô vendo a Maia porque acho que ela seria mais útil na Playboy do que na Índia, porque tive convivência indiana demais no último ano e porque não gosto de ver o Toni Ramos com mais uma nacionalidade. Fico confuso depois que ele foi grego, indiano, mendigo e o raio que o parta...”
É isso aí, o Jimi! tá certíssimo, tem tanta coisa mais importante pra gente se preocupar do que fim da novela. Por exemplo, eu tenho uma teoria muito boa sobre novelas. Basta assistir ao primeiro e ao último capítulo, pronto. Você não perde meio ano com aquelas baboseiras, conhece os personagens e vê um final sem graça, naturalmente em casamento (por que casamento é o fim de tudo?) com o bandido preso (no Brasil, faz me rir!). Bueno, o Jimi! tava estudando ao invés de ver a Maia. Pelo menos foi o que ele disse que ia fazer depois de comer alguma coisa ou alguém que tinha chegado à casa dele às 21h54min.
De qualquer forma, continuei procurando algum assunto interessante na internet, que nem na quarta-feira, quando acabei encontrando uma manchete sem querer (os políticos decidiram que o país vai ter lugar pra mais políticos, que merda hein). Segui indagando as centenas de personalidades do MSN até chegar no Sall (xixa). “eu tava deitado, pensando na vida, enquanto ouvia o álbum Animals, do Pink Floyd,no escuro” (bah, que coisa de emo). Ele tava pensando sobre o que fazer no find, mas não decidiu porra nenhuma. Normal.
O pior de tudo é que todas as gurias normais entre os meus contatos estavam assistindo essa baboseira. Aí eu vejo o poder que essa louca da Globo tem, transformando as pessoas em um bando de zumbis com essas historinhas que fazem o Shakespeare se revirar no túmulo. Reclamo porque acho uma tremenda bobagem ficar pensando em com quem a Maya, Maia, vai ficar enquanto tenho uma vida real pra me preocupar e saber se vou conseguir pagar minhas contas, ganhar um aumento, cuidar da minha história...

3 comentários:

Jimi! disse...

acho que se a maya morresse na novela ia ter gente que ia chorar mais que se morresse a própria mãe.

Leticia Pereira disse...

Não sei se a Maya(Maia?) seria mais util na Playboy mas aquele Raj(Raji?) com certeza!
"um final sem graça, naturalmente em casamento (por que casamento é o fim de tudo?) com o bandido preso (...)
Tu esqueceu dos bebês nascendo!
Sempre tem!

AWWF disse...

também não assisto novelas, perda de tempo. vamos viver no mundo reaaaal, qual é!