quarta-feira, 7 de outubro de 2009

Mano Changes quer escolas contra o crack


Prometi ontem que contaria o que aprendi da palestra do Mano, então coloco aqui em primeira mão a reportagem que será publicada amanhã no Jornal do Povo sobre a vinda do deputado estadual a Cachoeira do Sul. A palestra do cara é realmente muito esclarecedora e mostra, claramente, por que é preciso se manter longe do crack. Uma frase que destaco do que o cara falou é a seguinte "me digam um cara bem sucedido que seja usuário de drogas que eu pego minhas coisas e vou embora". Pronto né, não precisa dizer mais nada. Grande presença.



O deputado estadual e músico Mano Changes (PP) mandou um recado direto aos estudantes do Instituto João Neves e escolas David Barcelos, Antonio Vicente e Bairro Carvalho logo em suas primeiras palavras na palestra que aborda os malefícios do crack e enfatiza a importância dos jovens se manterem longe da droga: "a escola não pode ser chata". A partir desta declaração, Mano explicou o seu trabalho na presidência da comissão de educação da Assembleia Legislativa, onde durante três meses foi montado um relatório, diagnosticando que as escolas podem servir de ponto de partida para deixar os jovens longe do crack. "Concluímos que as escolas precisam oferecer atividades culturais, esportivas e de inclusão digital, ela tem que ser mais atrativa para os alunos, mais sedutora", discursou.
Usando uma linguagem direta e objetiva, Mano passou os números preocupantes do avanço do consumo da droga e relatou seu início. Uma frase diversas vezes repetida pelo deputado enfatiza a força da droga: "quando essa epidemia social surgiu no início da década de 90, na Praça da Sé, em São Paulo, os traficantes do Rio de Janeiro decidiram proibir a sua entrada nas favelas. Mas não porque eles são bonzinhos, e sim porque eles perdem o cliente muito rápido, porque os usuários acabam mortos", comentou. Segundo os apontamentos, de 2000 a 2007, a apreensão de crack passou de 11 quilos para meia tonelada, mostrando o aumento do consumo e o trabalho da Polícia no seu combate.

FISSURA - Usando palavras fáceis de serem assimiladas pelos jovens, Mano explicou os efeitos da droga: "em menos de 10 segundo, ela chega até o cérebro e o efeito dela, aquela fissura, dura cinco minutos. Além disso, a síndrome de abstinência é uma das mais fortes. É por isso que o usuário vende a mãe, prostitui a irmã", exemplificou. O deputado destaca a informação como a principal aliada para se manter longe do crack: "Quanto mais esclarecidos, menos dúvidas e menos curiosidade tiver, mais afastado vocês vão ficar desse mundo. E não tem que ter curiosidade com uma coisa que só traz malefícios. Porque se alguém aí conhecer um cara bem sucedido que seja usuário de crack, me prove agora que eu pego minhas coisas e vou embora", disse.

2 comentários:

Rogerio Colombelli Mielke disse...

Grande materia meu amigo vini, infelizmente nao pude ir ver, mas a materia tirou minha curiosidade....abraçao grande kra

AWWF disse...

Essa foto merece um "Sou fã" hahah