Oportunidade
é tudo. Surpreender não é fácil, tem que ser espontâneo. Nunca planejado!
Conquistar é divertido, além de encantador, mas não pode virar esporte. Caso
contrário, perde a graça, a essência. Oportunidade é abertura, sorriso, um
olhar ou até a amiga que foi pedir informações. Saber chegar é imprescindível,
sem tumultuar, nem causar ou implorar atenção. Não pode ter expectativas.
Nenhuma relação sobrevive ao excesso de expectativas, não no mundo moderno. Não
crie expectativas, crie flores. E as dê de presente. Sério, não dói e não passa
vergonha. Não dê porque é bonitinho, ou porque leu a dica. Dê se quiser
encantar, não conquistar.
Oportunidade
é meio caminho. Depois, há uma longa jornada ainda a persistir. É claro, tudo
depende do interesse. Você pode querer abrir pernas, é fácil, até o dinheiro
faz isso. Abrir o coração não é assim tão simples e lamento, amigo, o dinheiro
não vai ajudar nunca. É preciso habilidade com as palavras e não demonstrar
tensão, a menos que seja a timidez bonitinha. Sabe o nervosismo de não saber o
que dizer? É, mais ou menos por aí. Mas lembre-se de passar segurança, não se
passar por segurança. Mulher não gosta de controle, além do remoto para
assistir à novela – sim, me permita ser machista ao menos, é o que me resta.
Não demonstre ser o cara que ela busca. Mostre ser o cara que irá buscar ela
quando estiver em apuros...
Oportunidade
é tudo. Não a perca quando tiver uma piada boa para encaixar no diálogo. Você
vai saber se ela é interessante diante da reação que tiver. Se sorrir, ganha
pontos ou descobre o nível de sinceridade e interesse dela. Não perca a
oportunidade de reparar. Mulheres são detalhistas, homens também podem ser – se
conseguem fazer isso com o futebol! Não perca a oportunidade de comentar algo
que não gostou, provoque-a. Algumas mulheres são mais excitantes quando se
despem verbalmente do que aquelas que posam para a Playboy todos os meses (sem
hipocrisia alguma).
Oportunidade
pode ser criada. Não há nada de errado em aparecer na mesma festa em que ela
iria. Ou esbarrar na livraria em que ela escolheu o “50 tons de cinza”. Mas
cuidado para não perseguir demais e ser confundido com um serial killer
americano. Até porque você é brasileiro e não está a fim de matar ninguém. Não
neste sentido da palavra, mas naquele outro, mais machista ainda.
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