Amo
porque é simples. Se fosse complicado, não teria graça. Amo o que me faz sorrir
e só porque me diverte. Amo, sim! E amo porque sim. Sem necessidade de
cobrança, sem planos de vingança, sem explicações ou discussões de relação. Amo
porque sinto. Amo e ponto. Amo e continuo, e insisto e ligo de volta se preciso.
Amo
porque aprendi, porque me ensinaram, porque quem me disse o que era certo não
explicou se era errado amar demais. Quero porque amo, mas amo porque preciso.
Não que não queira, e quero muito. Mais repetitivo impossível. Sem sentido,
desnecessário. Como se amar não preenchesse vazios. Amo e ponto. Amo e escrevo,
e não me envergonho. Amo e aceito, amo e divido.
Amo
e percebo. Por onde ando, vejo como amei demais errando. E como errei pouco
amando. E como devo amar acertando, tentando. Ao menos sabendo, que a dor de
amor não se lamenta. Não se joga no baú de memórias. A sensação a gente
inventa. Amo porque sim, não me pergunte se faz bem.
Amo
porque me apego. Porque pegar não tem tanta graça. A menos que você perceba que
amar é só isso. Não é tudo aquilo que dizem. Eles não entendem, perdem muito
tempo pensando. Eles não amam, não sentem. Falam em desapego, mas choram
sozinhos. Falam em ser fortes implorando por ajuda.
Amo
porque inspira, porque transborda. Porque faz sentido amar. Por mais que tenha
enchido o texto com o mesmo verbo. Por mais que tenha ficado cansativo. Amo porque
não cansa, e não canso de contar. Que aproveitei a vida até aqui sentindo o
amor de todas as formas. E vivi, eu sei que vivi. Porque sim. Porque sim...
Um comentário:
Pela primeira vez eu te vejo falar de amor!
E como este tema é meu favorito, venho dizer o texto é verdadeiro e poetico.
Abraços
Adroaldo Borba
adroaldo16.blogspot.com
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