Digam
que sou machista e que minha forma de pensar é antiquada, mas ainda prefiro as
mulheres que são delicadas. Nada, além disso, e uma pitada de simpatia com
espontaneidade e bom humor. Garotas reais com dramas reais, complicadas e a um
oceano de distância de serem chamadas de perfeitinhas.
Visualmente,
uma mulher precisa ser agradável, doce, despertar a atenção. E não uma modelo
de comercial de cerveja! Lembro que nos tempos da escola costumava achar as
meninas mais cobiçadas sem graça, vazias e pouco interessantes. Eu via os
sorrisos tímidos de algumas garotas que usavam roupas pretas e que não ligavam
para a produção e me apaixonava. Era a beleza natural e nada poderia ser mais
apaixonante do que isso.
Como
elas quase nunca mostravam as covinhas do rosto, sempre que faziam isso o momento
se tornava inesquecível. Nada como provocar um sorriso, fazer uma garota feliz.
De biquíni, vestido deslumbrante ou roupinha da moda é fácil ser linda.
Com
os seios à mostra e a bunda empinada é barbada chamar atenção. Mas as atitudes,
a forma como as mãos tocam os cabelos para tirar a franja da frente dos olhos
ou a doçura ao passar o batom, fazendo biquinho na frente do espelho... Ah,
alguém percebe essas coisas além de mim?
Acho
que não. E não pensem que sou delicado, que não gosto de ver uma bunda ou a
marquinha do bronzeado do verão, aquele umbigo estrategicamente à mostra no
verão com um piercing que o torna uma joia valiosa. Machismo, puro machismo. E gosto
de cheiro de creme, do cabelo recém-saído do banho e de como elas olham para
ele retirando fios que acabaram arrancados pela escova.

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