Deixem explicar. Esta coluna está sendo escrita porque perdi uma aposta. A fotografia que ilustra o texto foi tirada no Lanches Santa Maria (aceito lanche ou cerveja de graça) e as garotas aceitaram meus argumentos etílicos quando disse que escreveria um texto. Aliás, uma das amigas fugiu. Ela não acreditou que eu fosse escrever. Mas pra que tanta justificativa, até parece que eu quero agradar vocês, leitores (eu tento!).
Imagino que entre os superpoderes que as pessoas gostariam de ter dois estejam no topo das listas: voar e ler pensamentos. Nunca mais se gastaria com transporte e seria o fim das relações pessoais certamente. Imagina se aquela sua amiga pudesse ler pensamentos e soubesse que você quer apenas ficar com ela? Acabaria a relação. E se vocês ficassem juntos, também acabaria a relação. A vida é assim, não adianta reclamar.
Pois eu sempre quis saber o que as mulheres pensam. Tem até um filme, um pouco velho, com o Mel Gibson, que aborda essa questão. E quando saio com meus amigos, no meio dos assuntos eu fico alheio, parado olhando para a mesa de algumas mulheres imaginando o que elas estariam conversando. Novela, roupas, silicone? Tentei a livre imaginação e conversei com algumas lindas para entender um pouco desse pequeno universo.
Ao contrário de nós homens que somos incrivelmente previsíveis e falamos sempre de mulheres, futebol e mulheres, elas têm bastante assunto. As rodinhas de amigas são uma das criações da natureza mais interessantes. Ali elas revelam risos encantadores e ficam por vezes brincando com a bebida de um jeito sensual, ou – tempos modernos – tirando fotos com o celular e postando nas redes sociais.
Mulheres falam de homens. E provavelmente, se você, caro amigo, está por perto elas vão comentar algo. Então, não aja como um idiota o tempo todo. Elas comparam homens pelo tamanho, se é que vocês me entendem. E dão risada em meio a isso. Um dos assuntos prediletos, me confidenciaram, são as inimigas. Mulheres têm inimigas aos montes. Elas são conhecidas como “aquela vagabunda que deu em cima do meu namorado”. Em alguns casos, os homens nem sabem que são namorados delas, mas isso não conta. De qualquer forma, só há um jeito de descobrir o que elas pensam.
Já pensou em conversar? Se aproximar porque eu garanto que muitas mulheres têm conteúdo mais interessante do que apenas belas pernas torneadas. Enfim, esse texto só saiu por isso. Meu amigo apostou que iria sentar-se ao lado de uma jovem que elogiou a noite inteira. Eu teria que tirar uma foto destas belas aí. O que eu só fui saber depois é que ele bancou uma rodada de cerveja para o primeiro grupo, garantindo a sua parte da aposta. Azar meu (e de vocês que leram tudo isso). Agora, sério. Obrigado pela companhia neste ano. Saiam de suas mesas em 2014. Conversem mais, se conheçam mais. Riam, gargalhem. A vida numa mesa vazia não tem nenhuma graça.
domingo, 29 de dezembro de 2013
sábado, 21 de dezembro de 2013
Moleque da rapadura
O advogado andava apressado pela Rua 7 de Setembro, havia descido do carro rapidamente e deixado a carteira sobre o teto do veículo. Um moleque, de pés descalços vendendo lanche no Centro, o parou e avisou sobre a carteira, entregando. Depois de contar se não faltava nada, o homem agradeceu e ia saindo. Foi quando o pequeno garoto se colocou à sua frente.“Moço, quer comprar uma rapadura?”.“Não, garoto, eu detesto rapadura”.O menino não desistiu. Há três dias ele circulava pelo Centro vendendo as rapaduras, de leite e de amendoim. Já era sexta-feira, e ele ainda não havia conseguido juntar os 70 pilas que precisava para comprar um ventilador para sua avó, que padecia com o calor dos últimos dias. Talvez seja por isso que ele insistiu, deixando nervoso o advogado.“Olha, moleque. Você quer dinheiro por ter achado a carteira? Toma aqui”, disse tirando algumas moedas do bolso.“Não, moço. Não pedi recompensa. É estranho o que o senhor disse sobre as rapaduras. Por acaso o senhor já provou uma rapadura na sua vida? Porque eu garanto, essa aqui é a melhor rapadura do mundo. Foi minha mãe quem fez, hoje logo depois do meio dia. Eu adoro, mas só pude comer uma porque estou vendendo para conseguir um dinheiro, sabe?!”.O advogado não sabia por que, mas continuava ouvindo a história do garoto. Em seu íntimo, notou também que realmente jamais havia provado uma rapadura na vida.“Eu nunca experimentei rapadura, mas não gosto muito de doces, garoto. Quanto que custa essa aí de amendoim?”, quis saber. Na verdade ele queria se livrar do garoto e partir para o compromisso, que nem lembrava mais qual era. “É baratinha, moço. Só um real. Mas se o senhor comprar três, eu consigo bater a meta que tenho”. Foi então que o rapazinho surpreendeu aquele advogado. Como assim meta. Um garoto que não tinha nem seus 12 anos falando em meta, em alcançar uma meta. Decidiu questionar o garoto e soube da enfermidade da avó do menino, que padecia em cima de uma cama e criava feridas pelo corpo devido ao calor e à dificuldade que o menino, sem muita força, tinha para movimentá-la no leito.“Então toma aqui, são 10 reais, me dá essas cinco que tu ainda tens aí e fica com o resto do dinheiro”, falou o homem, agora com a certeza que o menino se despediria contente. A surpresa então foi maior.“Não posso aceitar, tio. Cada rapadura é um real, eu lhe dou esses cinco aqui de troco, olha. E muito obrigado. Mas, por favor, experimente a rapadura. Eu lhe garanto, o senhor vai gostar”.
Com lágrimas nos olhos, surpreso pela honestidade e pelo gesto do pequeno vendedor o homem aceitou e experimentou a rapadura na sua frente. Então, eles sentaram na calçada e continuaram o papo.“Garoto, por que você insistiu que eu experimentasse a rapadura”, disse, oferecendo para o menino um dos doces também. O garoto sorriu, experimentou. Olhou fixamente para o horizonte e respondeu.“É que eu aprendi que as pessoas costumam falar as coisas sem experimentar, ou criticar aquilo que não conhecem. E também insisti porque eu sabia que o senhor ia gostar da rapadura”. Gargalharam juntos. Depois, o advogado foi com o menino até uma dessas lojas do Centro. Não deixaram o garoto entrar por causa de seus trajes. O homem pegou o dinheiro do menino e comprou o ventilador para ele.Às vezes, parece que vejo essa cena acontecendo no Centro, mas talvez tenha sido só o espírito natalino que fez isso acontecer.
Com lágrimas nos olhos, surpreso pela honestidade e pelo gesto do pequeno vendedor o homem aceitou e experimentou a rapadura na sua frente. Então, eles sentaram na calçada e continuaram o papo.“Garoto, por que você insistiu que eu experimentasse a rapadura”, disse, oferecendo para o menino um dos doces também. O garoto sorriu, experimentou. Olhou fixamente para o horizonte e respondeu.“É que eu aprendi que as pessoas costumam falar as coisas sem experimentar, ou criticar aquilo que não conhecem. E também insisti porque eu sabia que o senhor ia gostar da rapadura”. Gargalharam juntos. Depois, o advogado foi com o menino até uma dessas lojas do Centro. Não deixaram o garoto entrar por causa de seus trajes. O homem pegou o dinheiro do menino e comprou o ventilador para ele.Às vezes, parece que vejo essa cena acontecendo no Centro, mas talvez tenha sido só o espírito natalino que fez isso acontecer.sábado, 14 de dezembro de 2013
Linguagem feminina
É impressionante como tem inúmeros cursos de idioma no mercado prometendo nos ensinar, até de forma rápida, outras línguas. Inglês, você precisa saber falar inglês nem que seja para encaixar expressões como feedback, happy hour ou upgrade no meio de uma conversa. E chinês também porque tem muitos habitantes na China e vai que um dia você vira empresário e precisa falar com eles. Aprenda chinês logo. Espanhol também é importante, embora não seja lá tão difícil entender o que eles falam pela semelhança dos idiomas. Certamente professores de idiomas acharão isso uma bobagem. E realmente é.
Não conheço nenhuma empresa no mercado, ao menos por enquanto, que traduza o idioma feminino, aquele ensinado pela serpente pra Eva. Eu já escrevi no passado que mulher deveria vir com um manual de uso e um alerta, que você (quero dizer, nós, homens, podemos provocar defeito nelas). Sim, porque é a forma como nós as tratamos que pode modificar suas configurações originais. Então de meigas e dóceis, elas podem se tornar amargas e vingativas. Você que é esperto deve saber que as mulheres têm um código entre elas. Principalmente as que não sabem diferenciar Mas de Mais, só que isso é outra história.
Mesmo assim, eu não entendo por que algumas falam tanto. E não é uma crítica. Até acho os papagaios seres extraordinários pela capacidade de falar – ou reproduzir aquilo que ouvem. Falando nisso, temos muitos papagaios no mundo. São esses seres que não têm uma identidade ou personalidade e usam do pensamento dos outros para expressar o que acham que sentem. E quando são confrontados, não sabem o que dizer. Jênios (eu sei que é com G, estou sendo irônico). Não existe uma fórmula para compreender linguagem feminina, por isso eu defendo a fuga das ciladas. Não se trata de mentir, e sim sair pela tangente e evitar o pior castigo do mundo, que é vê-las sofrendo.
Mas em que situação isso pode acontecer? Quem nunca ouviu sua companheira perguntar “como ficou essa roupa, amor?”. Você tem algumas opções, entre elas ser sincero e dizer que não gostou nenhum pouco daquela calça de cintura alta que ela deveria dar de presente para a avó. Ou pode mentir, como a maioria faz aliás. “Ficou maravilhosa, meu bem”. É isso aí! Mas ela vai saber que é mentira, e só não vai brigar porque sabe que você mentiu para o bem dela, porque se importa com ela. Há uma terceira via, que vai da intimidade do casal. Solta um: “eu te amo mesmo sem nenhuma peça de roupa”. E isso, convenhamos, é a mais pura verdade.
Mulheres dão sinal, não como semáforos ou veículos indicando o que fazer, mas sinais importantes e de alerta. A posição corporal indica muito. Por exemplo, se você chegar tarde à sua casa e ela estiver com um rolo de macarrão nas mãos é porque está furiosa. E se você chamar ela por outro nome e ver uma veia saltada na sua testa, é bom sumir de perto e mandar flores por uma semana. Não vai adiantar, mas você tem a desculpa que se esforçou. Outra coisa curiosa nelas é a indecisão. Sei de um amigo que está desde quinta-feira esperando a namorada escolher a roupa para ir a uma festa neste sábado. Ele não entendeu ainda que ela quer um vestido de presente... Há ainda as frases de efeito femininas, que devem ser todas entendidas como uma súplica para que você se arrependa dos erros que não cometeu. E quando ouvir ela dizendo, indignada, algo como “Cachorro, sem vergonha, cafajeste”, relaxa. Tudo isso na verdade quer dizer “eu te amo, eu te amo, eu te amo muito”.
Não conheço nenhuma empresa no mercado, ao menos por enquanto, que traduza o idioma feminino, aquele ensinado pela serpente pra Eva. Eu já escrevi no passado que mulher deveria vir com um manual de uso e um alerta, que você (quero dizer, nós, homens, podemos provocar defeito nelas). Sim, porque é a forma como nós as tratamos que pode modificar suas configurações originais. Então de meigas e dóceis, elas podem se tornar amargas e vingativas. Você que é esperto deve saber que as mulheres têm um código entre elas. Principalmente as que não sabem diferenciar Mas de Mais, só que isso é outra história.
Mesmo assim, eu não entendo por que algumas falam tanto. E não é uma crítica. Até acho os papagaios seres extraordinários pela capacidade de falar – ou reproduzir aquilo que ouvem. Falando nisso, temos muitos papagaios no mundo. São esses seres que não têm uma identidade ou personalidade e usam do pensamento dos outros para expressar o que acham que sentem. E quando são confrontados, não sabem o que dizer. Jênios (eu sei que é com G, estou sendo irônico). Não existe uma fórmula para compreender linguagem feminina, por isso eu defendo a fuga das ciladas. Não se trata de mentir, e sim sair pela tangente e evitar o pior castigo do mundo, que é vê-las sofrendo.
Mas em que situação isso pode acontecer? Quem nunca ouviu sua companheira perguntar “como ficou essa roupa, amor?”. Você tem algumas opções, entre elas ser sincero e dizer que não gostou nenhum pouco daquela calça de cintura alta que ela deveria dar de presente para a avó. Ou pode mentir, como a maioria faz aliás. “Ficou maravilhosa, meu bem”. É isso aí! Mas ela vai saber que é mentira, e só não vai brigar porque sabe que você mentiu para o bem dela, porque se importa com ela. Há uma terceira via, que vai da intimidade do casal. Solta um: “eu te amo mesmo sem nenhuma peça de roupa”. E isso, convenhamos, é a mais pura verdade.
Mulheres dão sinal, não como semáforos ou veículos indicando o que fazer, mas sinais importantes e de alerta. A posição corporal indica muito. Por exemplo, se você chegar tarde à sua casa e ela estiver com um rolo de macarrão nas mãos é porque está furiosa. E se você chamar ela por outro nome e ver uma veia saltada na sua testa, é bom sumir de perto e mandar flores por uma semana. Não vai adiantar, mas você tem a desculpa que se esforçou. Outra coisa curiosa nelas é a indecisão. Sei de um amigo que está desde quinta-feira esperando a namorada escolher a roupa para ir a uma festa neste sábado. Ele não entendeu ainda que ela quer um vestido de presente... Há ainda as frases de efeito femininas, que devem ser todas entendidas como uma súplica para que você se arrependa dos erros que não cometeu. E quando ouvir ela dizendo, indignada, algo como “Cachorro, sem vergonha, cafajeste”, relaxa. Tudo isso na verdade quer dizer “eu te amo, eu te amo, eu te amo muito”.
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
Desde o início...
Dias como hoje explicam a inexplicável paixão pelo mundo do jornalismo. Agora, todo mundo já sabe. Ganhamos a UFSM. O dia é especial não por noticiar os fatos, a conquista, que entra no piloto automático.
Mas essa é a primeira conquista grande da cidade que acompanho desde o início, desde as primeiras reuniões. Não foram poucas as vezes em que tinha informações que precisavam ser compartilhadas com a comunidade e não podia para não estragar os planos. Não foram poucas as vezes que alguns "cachoeirenses" que agora comemoram o projeto me alertavam que ele nunca ia vingar. Mas beleza, sem rancor. Eu sei que esses personagens fazem parte do mundo e ficam por aí bancando de apoiador quando só estão a favor dos ventos que mexem em seus bolsos.
Desde o início, acreditei nesse projeto. Acho que foi por isso que eu tremia em casa, enquanto assistia às ponderações, até certo ponto justificadas, de uma conselheira da UFSM, querendo impor condições ao projeto, sob a alegação de mais qualidade.
Desde o início, percebi que havia contornos políticos importantes para que isso tudo se tornasse realidade, e cada vez mais vejo a importância de sermos cidadãos politicamente informados, ao menos, e não ignorantes úteis, que só servem para aplaudir pela teta ou criticar porque não gostamos do partido X.
Nisso tudo, eu ainda valorizo o fato de ter criado o slogan que traduziu a batalha pela vinda da universidade, um simples VEM, UFSM - que virou adesivo em toda a cidade. Desde o início, acreditei e escrevi a história, tendo que fazer o papel crítico quando as coisas travavam, mas nunca com visão pessimista porque este projeto, pela forma como foi trabalhado, se diferenciou pela seriedade em sua condução.
É isso aí, a gente pediu: Vem, UFSM. Ela tá chegando. Isso é pra eu não me arrepender mais de não ter feito o que muitos amigos fizeram, decidi ficar em Cachoeira e dizia muitas vezes acreditar nessa cidade. Não, eu não quero sair daqui e dane-se o que vocês pensam sobre crescimento profissional ou financeiro. Desde o início eu pensei assim, mas agora, sinto que parte da minha missão, de ajudar a cidade, tá cumprida. Boa noite.
Mas essa é a primeira conquista grande da cidade que acompanho desde o início, desde as primeiras reuniões. Não foram poucas as vezes em que tinha informações que precisavam ser compartilhadas com a comunidade e não podia para não estragar os planos. Não foram poucas as vezes que alguns "cachoeirenses" que agora comemoram o projeto me alertavam que ele nunca ia vingar. Mas beleza, sem rancor. Eu sei que esses personagens fazem parte do mundo e ficam por aí bancando de apoiador quando só estão a favor dos ventos que mexem em seus bolsos.
Desde o início, acreditei nesse projeto. Acho que foi por isso que eu tremia em casa, enquanto assistia às ponderações, até certo ponto justificadas, de uma conselheira da UFSM, querendo impor condições ao projeto, sob a alegação de mais qualidade.
Desde o início, percebi que havia contornos políticos importantes para que isso tudo se tornasse realidade, e cada vez mais vejo a importância de sermos cidadãos politicamente informados, ao menos, e não ignorantes úteis, que só servem para aplaudir pela teta ou criticar porque não gostamos do partido X.
Nisso tudo, eu ainda valorizo o fato de ter criado o slogan que traduziu a batalha pela vinda da universidade, um simples VEM, UFSM - que virou adesivo em toda a cidade. Desde o início, acreditei e escrevi a história, tendo que fazer o papel crítico quando as coisas travavam, mas nunca com visão pessimista porque este projeto, pela forma como foi trabalhado, se diferenciou pela seriedade em sua condução.
É isso aí, a gente pediu: Vem, UFSM. Ela tá chegando. Isso é pra eu não me arrepender mais de não ter feito o que muitos amigos fizeram, decidi ficar em Cachoeira e dizia muitas vezes acreditar nessa cidade. Não, eu não quero sair daqui e dane-se o que vocês pensam sobre crescimento profissional ou financeiro. Desde o início eu pensei assim, mas agora, sinto que parte da minha missão, de ajudar a cidade, tá cumprida. Boa noite.
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
Imperdoável
Ela é linda quando volta do salão com os cabelos recém-cortados, e realmente foi imperdoável não ter percebido os dois dedos e meio que ela tirou. Ela é linda quando me liga no meio do dia, enquanto estou no trabalho, apenas para perguntar se uma blusa cor de rosa combina com o sapatos que a presenteei no final de semana, sem se importar se tenho inúmeras coisas a tratar e deixei um cliente esperando para a atender. Mas é imperdoável não prestar atenção nas perguntas que ela fez.
Ela é linda quando me beija animadamente dando os parabéns, e eu respondo, com toda inocência do mundo que não é meu aniversário. E não há perdão para ter esquecido a data de início do nosso namoro. Ela é linda quando entende meus erros, minhas falhas, meus esquecimentos. Linda porque compreende que meu amor transcende essas coisas pequenas, porque quando somos só nós dois, meu universo inteiro só existe se ela sorrir.
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